O grande desfio da juventude de hoje, prende-se com a influência.
A
adolescência e juventude são caracterizadas por uma vulnerabilidade
para a influência. Por outras palavras, os jovens são extremamente
influenciáveis, pois ainda não definiram conclusivamente seus padrões de
valor e conduta.
Verificamos,
assim, lamentavelmente, uma juventude perdida, confusa, frustrada…
porque as referências que a influenciam são inapropriadas.
Neste
contexto, a juventude cristã tem um desafio sem precedentes. É o
desafio de influenciar, de ser luz e sal, de ser referência, de fazer
discípulos.
Para que isto aconteça, a juventude cristã não pode ser influenciada pelos padrões do mundo (“Não vos conformeis com este mundo…” Rm 12:2; “Não ameis o mundo nem o que há no mundo…” 1Jo 2:15). Não pode ir com a “corrente”. Só há um tipo de peixe que vai com a “corrente”: chama-se “peixe podre”.
No
entanto, também não pode afastar-se ou isolar-se do mundo que a rodeia.
Poderá não ser influenciada, mas perderá a capacidade de influenciar. É
necessário estar contextualizado, apercebido das mentalidades e das
tendências. É necessário estar perto daqueles que estão perdidos:
amá-los e abraçá-los.
Parece um contra-senso. Mas não é. Jesus é descrito como “… santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores…” Hb 7:26, mas foi também chamado “amigo de cobradores de impostos e pecadores” Mt 11:19, pois comia com eles; estava perto deles.Este é o desafio para a geração cristã.
Nada
de mistura com o mundo, mas também nada de isolamento. Não ser
camaleão, nem porco-espinho. Separados, mas em contacto. Uma diferença
radical e uma identificação radical.
Não chega
sermos diferentes. Precisamos tornar os outros diferentes! Para que isso
seja uma realidade será imprescindível um relacionamento de intimidade
com Deus; conhecimento e prática da Palavra; ser cheio com o Espírito
Santo. O caminho é a oração…
Hugo PintoDo site Jovens com uma missão de Portugal
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